segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Parthenocissus tricuspidata (Siebold & Zucc.) Planch. (Vitaceae)

 
 
 


Fotografámos hoje em Coimbra, no muro da casa que pertenceu ao Prof. Dr Luís Wittnich Carrisso «(Figueira da Foz, 14 de Fevereiro de 1886Deserto do Namibe, Angola, 14 de Junho de 1937) foi um professor universitário e botânico português, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e director do Instituto Botânico Júlio Henriques» (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Wittnich_Carrisso)
esta bela vitácea exótica em fruto, que pensamos poderá ser talvez um Parthenocissus.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Ilex Aquifolium L. (Aquifoliaceae)



Aqui fica o nosso (duplo) postal natalício de 2014, com os votos de um bom Natal e próspero ano 2015 para todos, e uma bela árvore/arbusto da nossa flora, recentemente fotografada na Serra do Buçaco (6.XII.2014). 
Trata-se de um endemismo euro-mediterrânico, distribuído pela Europa Ocidental e Central, Escandinávia, Balcãs, Anatólia e outras regiões do Norte de África e do Mediterrâneo Oriental (http://ww2.bgbm.org/EuroPlusMed/PTaxonDetail.asp?NameCache=Ilex%20aquifolium&PTRefFk=7100000; http://euromed.luomus.fi/euromed_map.php?taxon=435085&size=medium).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pistacia lentiscus L. (Anacardiaceae)

 

Trazemos hoje aqui a famosa Pistacia lentiscus L. (Anacardiaceae) (http://www.flora-on.pt/#/1Pistacia+lentiscus), comummente conhecida como aroeira, que fotografámos hoje na Serra da Boa Viagem (Lu: BL: conc. da Figueira da Foz, CW. calc., alt. ca. 100 m), num miradouro sobre o Oceano Atlântico. Também é visível na segunda foto a bem conhecida Smilax aspera L. (Smilacaceae), outra planta (espinhosa e lianóide) de distribuição bem Mediterrânica (http://euromed.luomus.fi/euromed_map.php?taxon=507582&size=medium).

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Parietaria judaica L. (Urticaceae)

 
 

Há muito tempo que ninguém aqui posta, por isso vamos hoje postar uma bela e comum - sobretudo no Norte e Centro de Lu (http://www.flora-on.pt/#/1Parietaria+judaica) - planta ruderal: Parietaria judaica L. (Urticaceae), que encontrámos outro dia (29.XI.2014) em floração no castelo de Montemor-o-Velho, na BL: 29TNE2747.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Geastrum sp. II (Geastraceae)

 
 
Aqui fica outro Geastrum, ou estrela da terra, este um pouco mais visível - fotografado em 28.VIII.2003 - algures na encosta Norte da Serra da Estrela, virada para o vale do rio Dão, num dia chuvoso de Verão.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Geastrum sp. (Geastraceae)

 
 
Uma amiga naturalista localizou estes lindos cogumelos na cidade de Coimbra, na base de uma pequena árvore urbana, 29TNE4951, alt. 110  m, que fotografámos ontem, 16.XI.2014. Pensamos que se trata de uma espécie do género Geastrum Persoon, da família Geastraceae.
(http://en.wikipedia.org/wiki/Geastrum)

sábado, 8 de novembro de 2014

Securigera varia (L.) Lassen (Leguminosae)

 
 


Em 8.VII.2008 tivemos o privilégio de observar, na companhia de dois queridos amigos, a bela Securigera varia (L.) Lassen in Svensk Bot. Tidskr. 83: 86. 1989  = Coronilla varia L.  [basion.], junto e por baixo da Ponte da Rainha Santa em Coimbra, 29TNE4949, alt. c. 20 m, uma planta possivelmente exótica e cuja naturalização ainda não tinha sido citada para Portugal continental (Lu), de acordo com a informação que consta na Euro+Med PlantBase
esta espécie é nativa em quase toda a Eurásia ocidental (mas não em Portugal) e naturalizada em alguns países do Norte da Europa.

Aqui ficam algumas fotos dessa curiosa planta tão rara entre nós, obtidas em Julho de 2009, em Coimbra.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cestrum parqui L'Hér. (Solanaceae)


 


Cestrum parqui L'Hér., é um belo arbusto de flores amarelas tubulosas (http://en.wikipedia.org/wiki/Cestrum_parqui), da família das Solanáceas, por vezes cultivado como ornamental, que se pode encontrar escapado de cultura na Alameda Central do Jardim Botânico de Coimbra, nalguns pontos da sebe ou revestimento de Ficus sp., junto ao muro calcário que suporta o terraço das Escolas de Sistemática, alt. ca. 70 m, 29TNE4950.
Já foi referido por B. Valdés em 1987 como planta naturalizada nas regiões andaluzas do Litoral gaditano e de Algeciras, na Flora Vascular da Andalucía Occidental (vol. 2: 358).
Pelas suas excelentes qualidades de planta ornamental, foi-lhe atribuído the Royal Horticultural Society's Award of Garden Merit.
As fotos são de 22.IV.2003 (as 2 de cima) e 28.V.2010 (as 2 de baixo).

domingo, 26 de outubro de 2014

Agapanthus praecox Willd. (Amaryllidaceae), naturalizada em Portugal

Agapanthus praecox Willd., Enum. Pl. [Willdenow] 1: 353. 1809 [Apr 1809] (Amaryllidaceae)

Encontrámos esta bela planta ornamental, de origem sul-africana, muito cultivada em Portugal, naturalizada ou escapada de cultura na cidade de Coimbra, 29TNE5052, alt. ca. 110 m, num talude arenítico, em 10.VII.1998. Um exemplar foi depositado no Herbário COI, embora nenhuma publicação tenha sido feita até agora. Nesta foto antiga digitalizada está representada a forma albiflora, de flores cândidas ou brancas.

sábado, 25 de outubro de 2014

Algumas Crassuláceas naturalizadas ou subespontâneas em Oeiras (Estremadura, Portugal)

 Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) Walther com Sedum pachyphyllum Rose (na foto acima)

 

Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) Walther   (na foto acima)
   = Cotyledon paraguayense N.E. Br.  [basion.]
   = Sedum paraguayense (N.E. Br.) Bullock

Kalanchoe daigremontiana Raym.-Hamet & Perrier (na foto acima)
Para além destas três espécies, encontrámos ainda as seguintes duas outras: Aeonium haworthii Webb & Berthel. e Kalanchoe delagoensis Eckl. & Zeyh. (Syn.: Kalanchoe tubiflora (Harv.) Raym.-Hamet), numa proveitosa visita efectuada em 1999 à cidade de Oeiras (concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, Estremadura), sobre uma cobertura que existe (ou pelo menos existia) sobre um caminho para peões, em frente aos Correios de Nova Oeiras, junto à Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, encontrámos as cinco espécies acima referidas de Crassuláceas exóticas (de origem americana ou africana), aparentando estar naturalizadas.

Estas Crassuláceas suculentas habitualmente cultivadas em jardins costumam pegar muito bem por estaca, sendo de fácil cultivo, mesmo ao ar livre, a baixas altitudes, não muito acima do nível do mar.

    Todas estas espécies são lenhosas e subarbustivas. Foram introduzidas como plantas ornamentais, podendo possivelmente considerar-se ergasiofigófitos, ou seja, plantas escapadas de cultivo, estabelecidas de forma não permanente (cf. Kornas in Di Castri & al. (eds.), Biological Invasions in Europa and the Mediterranean Basin, 105-133, 1990), pois desaparecerão assim que alguém decida eliminá-las (o que poderá eventualmente até ter já acontecido…).
      Não queremos deixar de agradecer a gentileza dos Ex.mos Senhores Professores Fernando Catarino e Carlos Nogueira, que nos deram a conhecer o referido local, tornando assim possíveis estas observações.