quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Sorghum halepense (L.) Pers. (Poaceae ou Gramineae)


Uma gramínea ornamental, escapada de cultura: Sorghum halepense (L.) Pers. = Holcus halepensis L. (basiónimo), fotografada ontem (20.12.2016) em floração em Coimbra, 29TNE4948, alt. ca. 70 m, num local muito próximo da já aqui referida e escapada de cultura Dahlia imperialis Roezl ex Ortgies (Asteraceae ou Compositae), que continua em floração neste início de Inverno, como se pode verificar pela foto inserida abaixo.


Aproveitamos para deixar aqui os nossos votos de boas festas 2016 e um ano 2017 harmonioso e próspero para todos os participantes e leitores deste blog!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Ruscus aculeatus L. (Asparagaceae) e Smilax aspera L. (Smilacaceae)


Ruscus aculeatus L. (Asparagaceae) e Smilax aspera L. (Smilacaceae) são duas plantas lenhosas sempreverdes que sobressaem no Outono: Ruscus aculeatus com os seus cladódios verdes e bagas redondas vermelhas e a trepadeira espinhosa Smilax aspera com as suas flores brancas e os seus frutos negros arredondados.
A foto foi obtida em 6.XI.2016 pr. do Rabaçal (BL: conc. de Penela, CW. calc.), 29TNE4829, alt. ca. 240 m.

Agradecemos aos amigos M.G. Pereira, M.J. Pereira & J. Marques pela excelente companhia nesta pequena excursão botânica.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Heliotropium supinum L. (Boraginaceae)


Este heliotrópio: Heliotropium supinum L. (Boraginaceae), de vasta distribuição na Região Mediterrânica (http://euromed.luomus.fi/euromed_map.php?taxon=436112&size=medium), pode encontrar-se em Portugal sobretudo no Centro e Sul, nos «leitos secos de linhas de água, sobre solos arenosos sub-húmidos, por vezes algo salubres ou nitrificados» (http://flora-on.pt/#/1Heliotropium+supinum). Nós fotografámo-lo hoje, no leito seco do Rio dos Mouros, entre Condeixa e Penela, 29TNE4535, alt. ca. 140 m, em pleno CW. calc. (BL).

Agradecemos aos amigos M.G. Pereira, M.J. Pereira & J. Marques pela excelente companhia nesta pequena excursão botânica.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Helminthotheca echioides (L.) Holub (Compositae)

Fotografada em floração hoje, aqui fica a bela composta Helminthotheca echioides (L.) Holub = Picris echioides L. (Compositae = Asteraceae), uma planta ruderal, tradicionalmente considerada medicinal (anti-helmíntica), de distribuição predominantemente mediterrânica, eurasiática e norte-africana (http://ww2.bgbm.org/EuroPlusMed/PTaxonDetail.asp?NameCache=Helminthotheca%20echioides&PTRefFk=7000000http://euromed.luomus.fi/euromed_map.php?taxon=419849&size=mediumhttps://en.wikipedia.org/wiki/Helminthotheca_echioides)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Sedum album L. (Crassulaceae) e Xanthoria parietina (L.) Th. Fr. (?) (Teloschistaceae)

Chegou Setembro, o Verão continua quente, e as plantas continuam a florir, incluindo agora o já nosso bem conhecido Leucojum autumnale L. (Amaryllidaceae). Neste caso, porém, a planta que nos traz aqui é outra: Sedum album L. (Crassulaceae) -o bem conhecido "arroz dos telhados"- e um líquen vistoso amarelado que poderá ser talvez a Xanthoria parietina (L.) Th. Fr. = Lichen parietinus L. (Teloschistaceae), fotografados em data incerta (Primavera de 2016), sobre um telhado (Coimbra, 29TNE4950, alt. ca. 80 m).

domingo, 21 de agosto de 2016

Carlina racemosa L. (Compositae)




O Verão de 2016 continua a decorrer e encontrámos hoje (20.VIII.2016) esta bela composta anual de floração sobretudo estival: Carlina racemosa L. (Compositae = Asteraceae), na BL: Montemor-o-Velho: Tentúgal, 29TNE3553, alt. ca. 45 m.
É um endemismo exclusivo da Região Mediterrânica, com uma distribuição predominantemente ocidental, como se pode verificar aqui:
(Greuter, W. (2006+): Compositae (pro parte majore). – In: Greuter, W. & Raab-Straube, E. von (ed.): Compositae. Euro+Med Plantbase - the information resource for Euro-Mediterranean plant diversity)
Agradecemos a companhia nesta pequena mas interessante excursão botânica aos amigos M.G. Pereira e J. Marques.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Nothobartsia asperrima (Link) Benedí & Herrero (Orobanchaceae)


Para assinalar o início do estival mês de Agosto, trazemos aqui uma planta igualmente estival, de floração tardia ou serótina: Nothobartsia asperrima (Link) Benedí & Herrero = Euphrasia asperrima Link; Euphrasia aspera Brot., nom. illeg., non Willd., etc. (Benedí in Flora iberica XIII: 506-507, 2009) (Orobanchaceae), um nanofanerófito e endemismo exclusivamente ibero-marroquino, pouco comum entre nós e próprio de sítios calcários mais ou menos secos como os da aliança Origanion virentis, de acordo com os nossos mestres fitossociólogos.

Esta foto foi obtida nas proximidades do castelo medieval de Germanelo, na BL: CW. calc., concelho de Penela, freguesia do Rabaçal, 29TNE4830, alt. ca. 300 m, CW. calc., 13.VII.2016.

Agradecemos aos amigos A.B. Pereira, M.G. Pereira, M.J. Pereira & J.P. Andrade pela excelente companhia nesta excursão.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Orobanche gracilis Smith (Orobanchaceae)

No primeiro post deste Verão quente de 2016, trazemos aqui a belíssima Orobanche gracilis Smith (Orobanchaceae), que ainda não tinha sido postada neste blog. Esta foto foi obtida na orla de um pequeno bosque (antigo carvalhal de Arisaro-Quercetum fagineae) no Vale de Poios (BL: concelho de Soure), no CW. calc., 29TNE4027, alt. ca. 290 m.
Agradecemos ao ilustre botânico francês James Molina a identificação desta bela planta.

sábado, 18 de junho de 2016

Aster alpinus L. (Asteraceae = Compositae) e Aphyllantes monspeliensis L. (Asparagaceae)

Para animar o blog, neste primaveril mês de Junho, aqui fica uma foto (acima) do belíssimo Aster alpinus L. (Asteraceae = Compositae), que fotografámos recentemente (9.VI.2016) numa zona de rochas dolomíticas pr. de Le Caylar, também conhecida como Le-Caylar-en-Larzac (no departamento de Hérault, Sul de França) (Wikipedia: https://fr.wikipedia.org/wiki/Le_Caylar). 

Esperamos ainda poder vir a postar mais fotos de plantas da mesma localidade, conhecida pela sua flora particularmente rica, onde abunda o famoso Aphyllantes monspeliensis L. (Asparagaceae), aqui representado nas duas fotos seguintes:


terça-feira, 31 de maio de 2016

Campanula matritensis A. DC.? (Campanulaceae)

 
 
De acordo com a recente monografia do complexo Campanula lusitanica, da autoria de Jara Cano-Maqueda e Salvador Talavera (Cano-Maqueda, J. & S. Talavera. 2011. A taxonomic revision of the Campanula lusitanica complex (Campanulaceae) in the Western Mediterranean region. Anales del Jardín Botánico de Madrid 68 (1): 15-47), parece-nos bastante provável que esta planta portuguesa, da Serra do Caramulo, fotografada em 19.V.2010, seja a Campanula matritensis A. DC. (= Campanula lusitanica subsp. matritensis (A. DC.) Franco).

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Os jovens velhos

As avoadinhas são das plantas mais comuns em Portugal, mas também são das mais ignoradas. O seu nome popular deriva da capacidade das sementes tem de se dispersar pelo vento, já que o vento a faz voar distâncias consideráveis. O nome do género em latim deriva do nome grego (Konyza) de outra planta da mesma família, Inula conyza, sendo o nome dado pela semelhança dos capítulos entre as duas. Anteriormente, as avoadinhas eram classificadas no género Erigeron, que deriva do grego (eri = cedo; geron = velho) e que significa mais ou menos rapidamente velho. Também as compostas do género Senecio tem uma referência geriátrica, já que senex em latim significa igualmente velho. Quando estas plantas estão cobertas de aquénios plumosos é fácil compreender a razão pela qual os botânicos clássicos utilizaram estas referências alegóricas relativas à velhice. Na foto encontram-se duas espécies que apesar de muito semelhantes à primeira vista, se podem diferenciar muito facilmente. A do lado esquerdo (Conyza sumatrensis) possui pêlos por toda a superfície da folhas e dos invólucros dos capítulos enquanto a da direita (Conyza bilbaoana), possui invólucros dos capítulos glabros e cílios apenas na margem e nervura inferior das folhas. Apesar de ser tido uma naturalização recente, a expansão rápida da C. bilbaoana pelo norte de Portugal e Espanha e restante Europa ocidental, faz-nos suspeitar que esta será uma das espécies com maior potencial invasor no território.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge (Orchidaceae)

Voltando aos posts, e para continuarmos a assinalar a Primavera, aqui fica uma bela orquídea com vários nomes, que se dá bem nos calcários (a foto é do castelo de Germanelo, Penela, BL, 29TNE4831, 6.III.2016):
Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge (Orchidaceae)
Orchis robertiana Loisel.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Rumex bucephalophorus L. (Polygonaceae) e Linaria amethystea (Vent.) Hoffmanns. & Link subsp. amethystea (Plantaginaceae)


Continuando a assinalar o Equinócio que marca a entrada da Primavera, assim como a proveitosa assembleia de peritos botânicos que terá lugar em Lisboa neste fim de semana equinocial, deixamos aqui mais duas beldades: Rumex bucephalophorus L. (Polygonaceae) e Linaria amethystea (Vent.) Hoffmanns. & Link subsp. amethystea - um endemismo da Península Ibérica) (Plantaginaceae), que encontrámos juntas no castelo medieval de Penela (BL), 29TNE5321, que se situa aparentemente sobre uma colina arenítica, em 6.III.2016. 
Agradecemos a generosa companhia e transporte nesta pequena excursão botânica aos queridos amigos M.G. Pereira, J. Marques & M.J. Pereira.

terça-feira, 15 de março de 2016

Muscari neglectum Ten. (Asparagaceae)

Faltam apenas 5 dias para o Equinócio de Primavera! - para comemorar a vinda da nossa prima favorita, aqui fica uma beldade que encontrámos em flor num canteiro do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, 29TNE4950, alt. ca. 75 m, no muro calcário que separa o Quadrado Central da Alameda Central, em 5.III.2016: Muscari neglectum Ten. (Asparagaceae).

segunda-feira, 7 de março de 2016

Crassula muscosa L. e Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) E. Walther (Crassulaceae).

 Em 21 de Fevereiro de 2016 publicámos aqui um post com Laurus nobilis L. (Lauraceae) epífita sobre Melia Azedarach L. (Meliaceae), em Coimbra, 29TNE4951, alt. ca. 70 m.
Fizemos então referência a outras plantas encontradas epífitas nas mesmas árvores (mélias muito antigas): Hedera cf. Helix (Araliaceae), Polypodium cf. cambricum (Polypodiaceae), Sedum album L. e Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy (Crassulaceae).
E ainda, igualmente sobre Melia Azedarach, referimos duas plantas ornamentais exóticas suculentas bem curiosas que já tínhamos encontrado anteriormente escapadas de cultura: Crassula muscosa L. (syn.: Crassula lycopodioides Lam.) e Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) E. Walther (= Cotyledon paraguayensis N.E. Br.) (Crassulaceae).
Aqui ficam elas, fotografadas hoje no mesmo local, 7.III.2016.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Acacia dealbata Link (Fabaceae = Leguminosae)

 
 
Fotografámos esta bela árvore exótica invasora, de origem australiana, mas perfeitamente naturalizada entre nós, em plena floração, a cerca de 1000 m de altitude, na serra da Lousã (BL), em 28.II.2016: Acacia dealbata Link (Fabaceae = Leguminosae), num dia de muito frio e neve.
Agradecemos aos amigos que nos acompanharam e transportaram nesta excursão hiemal.
Assinalamos o facto de hoje ser um dia especial - o dia 29 de Fevereiro, que só ocorre de quatro em quatro anos, nos anos bissextos. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Egeria densa Planchon (Hydrocharitaceae)

Em 12.V.2012 encontrámos e fotografámos esta planta: Egeria densa Planchon (Hydrocharitaceae) no Tanque do Prof. Luiz Carrisso, no Jardim Botânico de Coimbra, 29TNE4950, alt. ca. 70 m. A planta tem potencialidades invasoras e estava em profusa floração e muito desenvolvida, dominando a vegetação e podendo mesmo perturbar os peixes vermelhos que habitam este tanque desde há muitos anos.
Já se encontrou em Lu, naturalizada na bela província do Minho:
P.Alves, J.D.Almeida. (2016). Egeria densa Planch. - mapa de distribuição. Flora-On: Flora de Portugal Interactiva, Sociedade Portuguesa de Botânica. http://www.flora-on.pt/#wEgeria+densa. Consulta realizada em 25/02/2016
http://www.flora-on.pt/#/1Egeria+densa
e “Forma tapetes que impedem a luz e diminuem o oxigénio chegando a eliminar outras plantas e a afectar os animais” Marchante & al. (2014: 170),
    Marchante, H, M. Morais, H. Freitas & E. Marchante.  2014. Guia Prático para a Identificação de Plantas Invasoras de Portugal. Imprensa da Universidade de Coimbra (Coimbra University Press).
Agradecemos ao ilustre botânico belga Filip Verloove pela identificação desta planta.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) e Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae)

Foto 1: Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) com Viola odorata L. (Violaceae) e Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud (Palmae = Arecaceae), subespontâneas ou escapadas de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, em 21.II.2016
 

  
Foto 2: Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae), subespontânea ou escapada de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, em 21.II.2016



Reencontrámos recentemente algumas espécies interessantes subespontâneas ou escapadas de cultura no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (29TNE4950, alt. ca. 75 m acima do nível do mar), em fendas de muros calcáreos, entre as quais: Jasminum Mesnyi Hance (Oleaceae) e Geitonoplesium cymosum (R. Br.) A. Cunn. ex R. Br. (Xanthorrhoeaceae).
Outras plantas subespontâneas no mesmo local, que já haviam sido referidas noutros trabalhos anteriores são: Elodea canadensis Michaux (Hydrocharitaceae), Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud (Palmae = Arecaceae), Coriaria nepalensis Wallich (Coriariaceae), Micromeria Juliana (L.) Reichenb. (Lamiaceae), Cymbalaria aequitriloba (Viv.) A. Chevall. e Cymbalaria muralis G. Gaertn., B. Mey. & Scherb. (Plantaginaceae), Verbascum levanticum I.K.Ferguson (Scrophulariaceae) e Viola odorata L. (Violaceae).