sábado, 18 de junho de 2016
Aster alpinus L. (Asteraceae = Compositae) e Aphyllantes monspeliensis L. (Asparagaceae)
Esperamos
ainda poder vir a postar mais fotos de plantas da mesma localidade, conhecida
pela sua flora particularmente rica, onde abunda o famoso Aphyllantes
monspeliensis L. (Asparagaceae), aqui representado nas duas fotos seguintes:
Etiquetas:
Asparagaceae,
Asteraceae,
Sítios de interesse botânico
terça-feira, 31 de maio de 2016
Campanula matritensis A. DC.? (Campanulaceae)
De acordo com a recente monografia do
complexo Campanula lusitanica, da
autoria de Jara Cano-Maqueda e Salvador Talavera (Cano-Maqueda, J. &
S. Talavera. 2011. A
taxonomic revision of the Campanula
lusitanica complex
(Campanulaceae) in the Western Mediterranean region. Anales del Jardín Botánico de Madrid 68 (1): 15-47), parece-nos bastante provável que esta
planta portuguesa, da Serra do Caramulo, fotografada em 19.V.2010, seja a Campanula matritensis A. DC. (= Campanula lusitanica subsp. matritensis (A. DC.) Franco).
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Os jovens velhos
As avoadinhas são das plantas mais comuns em Portugal, mas também são das mais ignoradas. O seu nome popular deriva da capacidade das sementes tem de se dispersar pelo vento, já que o vento a faz voar distâncias consideráveis. O nome do género em latim deriva do nome grego (Konyza) de outra planta da mesma família, Inula conyza, sendo o nome dado pela semelhança dos capítulos entre as duas. Anteriormente, as avoadinhas eram classificadas no género Erigeron, que deriva do grego (eri = cedo; geron = velho) e que significa mais ou menos rapidamente velho. Também as compostas do género Senecio tem uma referência geriátrica, já que senex em latim significa igualmente velho. Quando estas plantas estão cobertas de aquénios plumosos é fácil compreender a razão pela qual os botânicos clássicos utilizaram estas referências alegóricas relativas à velhice.
Na foto encontram-se duas espécies que apesar de muito semelhantes à primeira vista, se podem diferenciar muito facilmente. A do lado esquerdo (Conyza sumatrensis) possui pêlos por toda a superfície da folhas e dos invólucros dos capítulos enquanto a da direita (Conyza bilbaoana), possui invólucros dos capítulos glabros e cílios apenas na margem e nervura inferior das folhas. Apesar de ser tido uma naturalização recente, a expansão rápida da C. bilbaoana pelo norte de Portugal e Espanha e restante Europa ocidental, faz-nos suspeitar que esta será uma das espécies com maior potencial invasor no território.
Etiquetas:
Asteraceae,
Biologia da dispersão,
Flora exótica
terça-feira, 26 de abril de 2016
Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge (Orchidaceae)
Voltando aos posts, e para
continuarmos a assinalar a Primavera, aqui fica uma bela orquídea com vários
nomes, que se dá bem nos calcários (a foto é do castelo de Germanelo, Penela,
BL, 29TNE4831, 6.III.2016):
Himantoglossum
robertianum (Loisel.) P. Delforge (Orchidaceae)
= Orchis
robertiana Loisel.
sexta-feira, 18 de março de 2016
Rumex bucephalophorus L. (Polygonaceae) e Linaria amethystea (Vent.) Hoffmanns. & Link subsp. amethystea (Plantaginaceae)
Continuando a
assinalar o Equinócio que marca a entrada da Primavera, assim como a proveitosa
assembleia de peritos botânicos que terá lugar em Lisboa neste fim de semana
equinocial, deixamos aqui mais duas beldades: Rumex bucephalophorus L. (Polygonaceae)
e Linaria amethystea (Vent.) Hoffmanns. & Link subsp. amethystea
- um endemismo da Península Ibérica) (Plantaginaceae), que encontrámos
juntas no castelo medieval de Penela (BL), 29TNE5321, que se situa
aparentemente sobre uma colina arenítica, em 6.III.2016.
Agradecemos a
generosa companhia e transporte nesta pequena excursão botânica aos queridos
amigos M.G. Pereira, J. Marques & M.J. Pereira.
Etiquetas:
endemismos,
Plantaginaceae,
Polygonaceae,
vegetação pratense anual
terça-feira, 15 de março de 2016
Muscari neglectum Ten. (Asparagaceae)
Faltam apenas 5 dias para o Equinócio de Primavera! - para comemorar a vinda da nossa prima favorita, aqui fica uma beldade que encontrámos em flor num canteiro do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, 29TNE4950, alt. ca. 75 m, no muro calcário que separa o Quadrado Central da Alameda Central, em 5.III.2016: Muscari neglectum Ten. (Asparagaceae).
Etiquetas:
Asparagaceae,
Jardins botânicos,
Plantas cultivadas,
Plantas ornamentais
segunda-feira, 7 de março de 2016
Crassula muscosa L. e Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) E. Walther (Crassulaceae).
Em 21 de Fevereiro de 2016 publicámos aqui um post com Laurus nobilis L. (Lauraceae) epífita sobre Melia Azedarach L. (Meliaceae), em Coimbra, 29TNE4951, alt. ca. 70 m.
Fizemos então referência a outras plantas encontradas epífitas nas mesmas árvores (mélias muito antigas): Hedera cf. Helix (Araliaceae), Polypodium cf. cambricum (Polypodiaceae), Sedum album L. e Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy (Crassulaceae).
E ainda, igualmente sobre Melia Azedarach, referimos duas plantas ornamentais exóticas suculentas bem curiosas que já tínhamos encontrado anteriormente escapadas de cultura: Crassula muscosa L. (syn.: Crassula lycopodioides Lam.) e Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) E. Walther (= Cotyledon paraguayensis N.E. Br.) (Crassulaceae).
Aqui ficam elas, fotografadas hoje no mesmo local, 7.III.2016.
Fizemos então referência a outras plantas encontradas epífitas nas mesmas árvores (mélias muito antigas): Hedera cf. Helix (Araliaceae), Polypodium cf. cambricum (Polypodiaceae), Sedum album L. e Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy (Crassulaceae).
E ainda, igualmente sobre Melia Azedarach, referimos duas plantas ornamentais exóticas suculentas bem curiosas que já tínhamos encontrado anteriormente escapadas de cultura: Crassula muscosa L. (syn.: Crassula lycopodioides Lam.) e Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) E. Walther (= Cotyledon paraguayensis N.E. Br.) (Crassulaceae).
Aqui ficam elas, fotografadas hoje no mesmo local, 7.III.2016.
Subscrever:
Mensagens (Atom)