quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Alnus glutinosa (Betulaceae)
Hoje vi os primeiros amentos do ano de Alnus glutinosa «amieiro». O amieiro é, à semelhança do aveleira, uma Betulaceae.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Corylus avellana (Betulaceae)
Em apenas dois dias, de 22 para 24 de Janeiro, irromperam os amentos (= amentilhos) da maior parte das aveleiras (Corylus avellana, fam. Betulaceae) do campus de Santa Apolónia (Bragança) (vd. foto).
Os amentos são cachos densos de flores, neste caso masculinas, flexíveis, longos e de forma cilíndrica. Vibram facilmente com vento carregando os filetes de ar com grãos de pólen. Na aveleira as flores femininas, pelo contrário, estão ocultas nos gomos dos ramos do ano anterior. Na floração, daqui a pouco dias portanto, apenas se conseguirá observar pequenos estigmas vermelhos a emergirem por entre os catáfilos (folhas de protecção em forma de escama) que revestem os gomos ainda dormentes.
A aveleira é uma planta indígena de Portugal continental, muita gente não o sabe. Gosta de solos húmidos, de textura fina e ricos em nutrientes. Habita, preferencialmente, o sub-bosque de formações ripícolas dominadas por amieiros (Alnus glutinosa, Betulaceae) ou bosques particularmente húmidos de Querci caducifólios.
Os amentos são cachos densos de flores, neste caso masculinas, flexíveis, longos e de forma cilíndrica. Vibram facilmente com vento carregando os filetes de ar com grãos de pólen. Na aveleira as flores femininas, pelo contrário, estão ocultas nos gomos dos ramos do ano anterior. Na floração, daqui a pouco dias portanto, apenas se conseguirá observar pequenos estigmas vermelhos a emergirem por entre os catáfilos (folhas de protecção em forma de escama) que revestem os gomos ainda dormentes.
A aveleira é uma planta indígena de Portugal continental, muita gente não o sabe. Gosta de solos húmidos, de textura fina e ricos em nutrientes. Habita, preferencialmente, o sub-bosque de formações ripícolas dominadas por amieiros (Alnus glutinosa, Betulaceae) ou bosques particularmente húmidos de Querci caducifólios.
(fotos C. Aguiar)
domingo, 25 de janeiro de 2009
Lodoicea maldivica (Arecaceae)
Jonopsidium abulense (Brassicaceae)
A Primavera aproxima-se. As primeiras plantas a florirem em Portugal continental pertencem, marioritariamente, à família da couve, às Brassicaceae. O início da Primavera nos solos ultrabásicos de Trás-os-Montes é marcado pela floração do Jonopsidium abulense, uma pequena planta anual endémica do N e C peninsular. Por vezes as populações desta espécie são tão numerosas e densas que o monte se cobre de um extenso e contínuo tapete branco. Março é a melhor altura para fotografar o J. abulense, por exemplo, no Monte de Morais (Macedo de Cavaleiros). Curiosamente, em Espanha, o J. abulense é uma infestante de solos pobres derivados de calcários (foto C. Aguiar).
Etiquetas:
Brassicaceae,
rochas ultrabásicas
Introdução
Como se refere na nota aos recém-chegados, este blog não nasce para influenciar pessoas e instituições, para abrir caminhos ou para mudar o mundo. Não nos vamos queixar de que as coisas estão mal, de que estamos mal ou de que ninguém nos ouve. Para isso, p.f., faça uma busca aleatória no blogespaço. No "Das plantas e das pessoas", com poucas palavras e muita imagem, pretendemos explorar as interacções Homem-planta e divulgar factos simples sobre as plantas e as suas comunidades. É um blog de lazer, para quem o faz e para quem o lê. No entanto, nada nos impede de, pontualmente, irmos um pouco mais fundo e trazer um pouco de "hard science" aos fãs da botânica ou de discutir o ensino e a prática desta ciência.
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