Em apenas dois dias, de 22 para 24 de Janeiro, irromperam os amentos (= amentilhos) da maior parte das aveleiras (Corylus avellana, fam. Betulaceae) do campus de Santa Apolónia (Bragança) (vd. foto).
Os amentos são cachos densos de flores, neste caso masculinas, flexíveis, longos e de forma cilíndrica. Vibram facilmente com vento carregando os filetes de ar com grãos de pólen. Na aveleira as flores femininas, pelo contrário, estão ocultas nos gomos dos ramos do ano anterior. Na floração, daqui a pouco dias portanto, apenas se conseguirá observar pequenos estigmas vermelhos a emergirem por entre os catáfilos (folhas de protecção em forma de escama) que revestem os gomos ainda dormentes.
A aveleira é uma planta indígena de Portugal continental, muita gente não o sabe. Gosta de solos húmidos, de textura fina e ricos em nutrientes. Habita, preferencialmente, o sub-bosque de formações ripícolas dominadas por amieiros (Alnus glutinosa, Betulaceae) ou bosques particularmente húmidos de Querci caducifólios.
Os amentos são cachos densos de flores, neste caso masculinas, flexíveis, longos e de forma cilíndrica. Vibram facilmente com vento carregando os filetes de ar com grãos de pólen. Na aveleira as flores femininas, pelo contrário, estão ocultas nos gomos dos ramos do ano anterior. Na floração, daqui a pouco dias portanto, apenas se conseguirá observar pequenos estigmas vermelhos a emergirem por entre os catáfilos (folhas de protecção em forma de escama) que revestem os gomos ainda dormentes.
A aveleira é uma planta indígena de Portugal continental, muita gente não o sabe. Gosta de solos húmidos, de textura fina e ricos em nutrientes. Habita, preferencialmente, o sub-bosque de formações ripícolas dominadas por amieiros (Alnus glutinosa, Betulaceae) ou bosques particularmente húmidos de Querci caducifólios.
(fotos C. Aguiar)
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