Enquanto a Primavera não chega, aqui fica uma verdadeira princesa do Inverno: a bela
Oxalis pes-caprae L. -- Sp. Pl. 1: 434. 1753 [1 May 1753]
IPNI Plant Name Query Results
Oxalis pes-caprae in Flora of China @ efloras.org
Trata-se de uma planta perene, também conhecida como Oxalis cernua Thunberg, que se reproduz sobretudo vegetativamente, através dos seus numerosos pequenos bolbos, podendo em certos casos tornar-se mesmo algo invasora.
Terá certamente sido introduzida pela grande beleza das suas flores amarelas que alegram os campos e os jardins nos dias frios do Inverno.
Como acompanhamento musical, vamos sugerir a excelente "I could be happy" dos Altered Images:
YouTube - i could be happy (extended)--altered images
bela planta e bela musica
ResponderEliminarZG referiu aqui um ponto importante, a Oxalis pes-caprae reproduz-se sobretudo vegetativamente; no entanto foi detectado em alguns casos a produção de sementes. O excelente artigo da Silva Castro e colegas põe em evidência a relação entre o sucesso reprodutor nesta espécie, a frequência dos morfos florais (estigma curto versus comprido) nas populações e o nível de ploidia.
ResponderEliminarhttp://aob.oxfordjournals.org/content/99/3/507.full.pdf+html
A frase "podendo em certos casos tornar-se mesmo algo invasora" é um eufemismo clamoroso. A Oxalis pes-caprae é das mais visíveis invasoras no nosso país - pior só mesmo as acácias, os chorões e os jacintos-de-água - e está mesmo listada como tal no (muito incompleto) Decreto-Lei n.º 565/99. E não é só em Portugal que esta planta é um problema, como se pode confirmar pela Wikipédia.
ResponderEliminarCorrecção: o atalho para a Wikipédia é este.
ResponderEliminarPois, é, de facto, uma das nossas plantas invasoras mais notáveis - e tem sido também, desde há dezenas de anos, uma das mais intensamente estudadas!
ResponderEliminarBelíssima planta, sem dúvida nenhuma, muito ornamental!
ResponderEliminarÉ de facto uma tenaz invasora. O meu espanto - como leigo - foi encontrar, no sul do país, numa rota botânica solitária que fiz o ano passado, a forma dobrada, que apesar de já me terem dito existir cá no Norte, ainda não vi. Mas certamente também deu ou dará ares de expansão territorial.
ResponderEliminarCumprimentos
Carlos Silva
A forma dobrada, efectivamente, deve ser consideravelmente mais rara do que a forma simples!
ResponderEliminarEh, eh. Non solo endemicae vivit homo.
ResponderEliminarOra bem! E esta bela espécie é endémica na floristicamente riquíssima Região Capense, tanto quanto se sabe!
ResponderEliminar:) Que fixe! Ao tempo que andava para saber o nome científico desta planta.
ResponderEliminarAqui na Madeira costuma cobrir os campos com este tom de amarelo inconfundível. Chamamos de 'azedas' e a criançada quando vinha da escola costumava sugar o líquido dos talos.
Gostei muito do post.
O sabor característico das azedas vem do ácido oxálico presente na seiva. Este ácido em grande quantidades é tóxico.
ResponderEliminarMuito interessante - não sabia que também era muito comum na Madeira!
ResponderEliminarEsta planta não está relacionada com a flor do trevo? Sou "bastante" leiga na matéria...
ResponderEliminarOlá, será que consigo sementes dessa espécie de oxalis ?
ResponderEliminarOlá, será que consigo sementes dessa espécie de oxalis ?
ResponderEliminarOlá, será que consigo sementes dessa espécie de oxalis ?
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