sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Centaurea amblensis Graells (Compositae)






Para comemorarmos devidamente o Solstício de Inverno e o Natal de 2012, aqui fica uma planta que poucos botânicos portugueses terão encontrado em flor, o endemismo exclusivo da Península Ibérica
Centaurea amblensis Graells, Indic. Pl. Nov. Pug.: 6. 1854 (Compositae = Asteraceae)
 Syn.: Colymbada amblensis (Graells) Fernández Casas & Susanna, 


            Centaurea Luisieri Samp.
(http://ww2.bgbm.org/EuroPlusMed/PTaxonDetail.asp?NameCache=Centaurea%20amblensis&PTRefFk=7000000)

As fotos são de 30.IV.2009 e de 15.V.2010, em plena Serra de Chavães, perto de Arcos (conc. de Tabuaço, TM), a uma altitude de ca. de 840 m acima do nível do mar.
Pensamos que também estará presente a gramínea Poa bulbosa L., característica da conhecida classe de vegetação pratense perene Poetea bulbosae Rivas Goday & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez 1978.


7 comentários:

  1. Centaurea muito bonita, de um cor-de-rosa que faz lembrar certos trevos. Nunca tinha ouvido falar dela.

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    1. É realmente uma bela centáurea -e muito pouco comum-, cujo aspecto lembra um pouco o do Trifolium pratense, por exemplo!

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  2. Olá ZG
    Pela flor decerto nem saberia dar-lhe um género; claro que eu nunca ouvira falar disto nem vira tal planta.

    NOTA: Já recebi os 3 CD's e já abri um deles, e vi que terás andado pela serra acima, Chavães (que nem conhecia) semanas e semanas, entre outras serras.
    Tivesse eu tido nos meus vinte e poucos anos (fim da década de 80!!) a sapiência de que havia plantas e flores e não apenas paisagem, montes e minas (de volfrâmio) talvez tivesse agora alguns registos do que nessa altura existia na Serra da Freita,para onde,com amigos de curso e um ou outro conhecido de 'Geologias' cheguei a ir dias consecutivos, acampando no topo da serra,à chuva e vento e saraivadas e acordando com vacas em volta da tenda, como em Gestoso; mas não.Na altura ..era apenas o espaço, todo o espaço e as mera caminhadas atrás de um carteiro que andava a motor monte acima como em Rio de Frades.
    Agora a Freita,a que regressei muitos anos depois,é-me quase irreconhecível.
    Lerei com cuidado e atenção o que me enviaste, e talvez um ou outro sítio sejam agora do meu esporádico mas temporário passeio como é a Gralheira onde encontrei uma, imagina, Modiola caroliniana!!! que me foi identificada no ND).
    Mandaste-me muito material ..mas dar-te-ei notícias!
    Abraço e obrigado pelo conhecimento disponibilizado.
    E já agora: ilustre naturalista ..apenas pela paixão de me ir encantando!

    Cumprimentos de um mero Engº Químico!
    Carlos M. Silva

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  3. Olá Carlos

    Gostei de saber isso! - quanto à Química, penso que é uma ciência particularmente importante no estudo da Natureza! As serras são sempre interessantes e eu também as conheço bem menos e mais superficialmente do que gostaria, mas enfim, faz-se o que se pode ou fez-se o que se pôde!! As vacas também as conheço vagamente - elas costumam andar por lá bastante, na Serra da Freita, que eu só comecei a visitar em 2000!
    Também agradeço a informação acerca da Modiola caroliniana - uma bela e simpática planta exótica, pouco comum!
    Quanto à Serra de Chavães, não é muito conhecida (também não é das que eu conheço melhor), mas não é das menos elevadas, pois culmina a 985 m, se bem me lembro, e é granítica e xistosa e situada entre a BA e TM, nas vizinhanças do Douro e a sul deste grande rio - e alberga, entre algumas outras curiosidades, esta belíssima centaurinha!

    Abraço e cumprimentos,
    ZG

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  4. Obrigado pelo post, não conhecia ainda esta centáurea!

    O caro ZG não arranja por aí também umas fotos de C. prolongoi e C. coutinhoi?


    AC

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  5. Não, infelizmente, não... mas obrigado pelo comentário!!

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  6. Que pena, mas pode ficar o desafio!

    AC

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