
Além da informação ecológica, corológica e taxonómica própria de uma publicação do género, a Checklist de Catarino et al. tem algo de muito importante: um sem número de nomes vulgares nas muitas línguas faladas na Guiné-Bissau. Quem tiver a enorme sorte de conhecer um guineense que conheça as plantas e os seus nomes vulgares, um rapaz do campo, não de praça, como se diz na Guiné, consegue acelerar, e de que maneira, a identificação das plantas.
Assim me aconteceu com um querido amigo fula do Quebo.
Com a Checklist de Catarino et al., o Woody Plants of Western African Forests de W.D. Hawthorne e C.C.H. Jongkind e o Trees, Shrubs and Lianas of West African Dry Zones de Michel Arbonnier na mochila, qualquer neófito em flora tropical consegue identificar muitas das plantas que povoam os extraordinários ecossistemas guineenses. Adiciono uma quarta publicação, o Guide floristique du Parc National de Cantanhez (Guinée-Bissau), de François Malaisse, publicado pela ONG portuguesa, Instituto Marquês de Valle Flôr.
Vou escrever sobre a flora e os sistemas de agricultura da Guiné-Bissau nos próximos tempos.
Excelente trabalho e também um grande post, sem dúvida!! Ainda bem que regressaste, Carlos! - este blog não era a mesma coisa sem a tua presença!!
ResponderEliminarAbraço, ZG
Obrigado, ZG. Um abraço para ti.
ResponderEliminar