Esta Lophira é espécie comum nas florestas tropicais com estação seca, desde o Senegal e das Guinés até ao Sudão. Fácil de fácil de distinguir com, ou sem flor, como nenhuma outra. Além de vistosíssimas flores, mostra folhas organizadas em tufos característicos, pendurados na extremidade de caules engrossados por uma espessa camada de cortiça.
A madeira é muito resistente, boa para construção civil e para talhar os pilões. Parece que as sementes são comestíveis.
Os hipericões são os parentes mais próximos das ochnáceas nesta banda temperada do planeta que nos serve de abrigo.
Bela árvore, muito exótica, e fotos bem interessantes!!
ResponderEliminarObrigado Carlos por estes posts sobre a Flora da Guiné-Bissau! Tinha uma ideia vaga de quais poderiam ser algumas das famílias mas sem noção nenhuma das espécies e da fisionomia da vegetação. Das fotos que o Carlos colocou o chão está coberto de folhas, tratar-se-ão de semi-decíduas da estação seca? Se é que a pergunta faz sentido...E as folhas de Lophira são mesofíticas?
ResponderEliminarLindíssima essa inflorescência, como toda a planta! Embora o meu coração bata mais forte na possibilidade de um dia poder ver de perto a Bombax ou uma Adansonia em flor! :)
Ana Júlia
Olá Ana. A maior parte das árvores de solos zonais (não compensados hidricamente) é caducifólia de estação seca. A Lophira dentro em breve perderá as suas folhas. Sim, é uma espécie mesofítica. A Adansonia é uma ávore inacreditável. Um dia destes aparecerá por aqui ;)
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