As pittosporáceas estão extintas das Canárias. Os últimos exemplares indígenas do P. coriaceum sobrevivem na laurissilva madeirense, concretamente na laurissilva temperada da Ocotea foetens (Lauraceae) «til». O recém-publicado Livro Vermelho da Flora Europeia (importar lista aqui) atribui-lhe a categoria UICN CR (em perigo crítico). O P. coreaceum é, assim, a árvore mais rara de Portugal e estará no top 3 das espécies arbóres mais ameaçadas da Europa. Com tanto P. undulatum nos Açores, quem diria que um outro Pittosporum, por sinal ameaçado, se esconde nas florestas das nuvens da Ilha da Madeira!
Uma foto de um P. coriaceum cultivado no Jardim Botânico da Madeira.
Bela árvore, e bem rara!
ResponderEliminarHá quanto tempo Carlos!!
ResponderEliminarEsta história é de arrepiar. Foi talvez a coisa que mais me fascinou da flora da Madeira o momento em que soube que havia lá um Pittosporum endémico. É como haver Ceropegia nas Canárias, mas ainda pior (no bom sentido).
Estas ilhas têm coisas do arco-da-velha.
Um abraço!
Miguel
Olá Miguel, é verdade, andei um pouco arredado do blogue por falta de tempo. Mas estou de volta. Sim, as ilhas são fantásticas, como Humboldt, Wallace, Darwin, entre muitas outras glórias da ciência natural, já o sabiam.
ResponderEliminarLi o teu artigo sobre o Geranium malviflorum. Boa! Agora não te esqueças de pendurar neste blogue uma imagem do dito ;)
Obrigado pelo post e pelo Link.
ResponderEliminarE ceropegias nas canárias,muito interessante!
Cumprimentos,