Pensamos que esta belíssima Antirrínea já aqui tinha aparecido, mas parece-nos ser uma boa altura para reaparecer, tendo em conta a curiosidade hoje fotografada!
Este fenómeno (corolas bastante diferentes na mesma planta) será provavelmente devido a uma anomalia de cariz genético, possivelmente uma mutação, assim supomos.
Muito interessante, ZG! Estas flores dizem-se pelóricas, i.e. são regulares (actinomórficas, de simetria radial), ao contrário do padrão da espécie. Os Antirrhinum, concretamente, o A. majus é um organismo modelo no estudo da genética da diferenciação da flor.
ResponderEliminarBom, então este fenómeno já deve ser tradicional e habitual nesta espécie (que é também um endemismo ibérico)!
ResponderEliminarSe calhar, basta apenas um gene para estabelecer uma diferença tão conspícua, quem sabe?
ResponderEliminarAinda outra pergunta: será que se trata de uma quimera, como num post anterior acerca de uma Silene?
ResponderEliminarZG, sei pouco e gosto pouco de biologia do desenvolvimento. Há muito paper disponível na internet sobre o tema, experimenta este (não sei se é uma referência importante, ou não): http://teosinte.wisc.edu/gen677_pdfs/Luo.pdf
ResponderEliminarObrigado pelo fantástico artigo!
ResponderEliminarJá agora, ainda mais um comentário: existem muitas Escrofulariáceas (sensu lato e sensu stricto) que possuem flores aproximadamente actinomórficas: Buddleja, Erinus, Myoporum, Verbascum, Veronica, etc.
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