domingo, 18 de julho de 2010

Antirrhinum linkianum (Plantaginaceae)
















Pensamos que esta belíssima Antirrínea já aqui tinha aparecido, mas parece-nos ser uma boa altura para reaparecer, tendo em conta a curiosidade hoje fotografada!
Este fenómeno (corolas bastante diferentes na mesma planta) será provavelmente devido a uma anomalia de cariz genético, possivelmente uma mutação, assim supomos.

7 comentários:

  1. Muito interessante, ZG! Estas flores dizem-se pelóricas, i.e. são regulares (actinomórficas, de simetria radial), ao contrário do padrão da espécie. Os Antirrhinum, concretamente, o A. majus é um organismo modelo no estudo da genética da diferenciação da flor.

    ResponderEliminar
  2. Bom, então este fenómeno já deve ser tradicional e habitual nesta espécie (que é também um endemismo ibérico)!

    ResponderEliminar
  3. Se calhar, basta apenas um gene para estabelecer uma diferença tão conspícua, quem sabe?

    ResponderEliminar
  4. Ainda outra pergunta: será que se trata de uma quimera, como num post anterior acerca de uma Silene?

    ResponderEliminar
  5. ZG, sei pouco e gosto pouco de biologia do desenvolvimento. Há muito paper disponível na internet sobre o tema, experimenta este (não sei se é uma referência importante, ou não): http://teosinte.wisc.edu/gen677_pdfs/Luo.pdf

    ResponderEliminar
  6. Obrigado pelo fantástico artigo!

    ResponderEliminar
  7. Já agora, ainda mais um comentário: existem muitas Escrofulariáceas (sensu lato e sensu stricto) que possuem flores aproximadamente actinomórficas: Buddleja, Erinus, Myoporum, Verbascum, Veronica, etc.

    ResponderEliminar