Os pinheiros mais frequentes em Portugal são fáceis de distinguir. Normalmente servimo-nos de caracteres simples para uma identificação positiva. O
Pinus pinaster «pinheiro-bravo» tem pinhas grandes de escudo mucronado [com um pico]; o
P. sylvestris «pinheiro-silvestre» apresenta um ritidoma [casca] alaranjado; o
P. nigra subsp.
laricio «pinheiro-larício» tem agulhas e pinhas mais pequenas que as do pinheiro-bravo, e ritidoma cinzento; a copa do
P. pinea «pinheiro-manso» é arredondada, assemelhando-se a um guarda-chuva; as pinhas de
P. halepensis «pinheiro-de-halepo» são marcescentes [ficam retidas na copa por muitos anos].
P. pinea e P. nigra subsp. laricio. O primeiro é indígena de Portugal, o segundo habita originalmente a Córsega, a Sicília e a Calábria.
A características dos gomos apicais durante o período de repouso vegetativo são uma forma alternativa e muito útil de os distinguir. Três exemplos:
Gomos de P. pinaster «pinheiro-bravo», P. pinea «pinheiro-manso» e P. nigra subsp. laricio «pinheiro-larício». No P. pinaster os catáfilos são revolutos [revirados para baixo], ao contrário dos de P. pinea e P. nigra subsp. laricio. Os gomos de P. nigra subsp. laricio são resinosos.
Neste blog temos verdadeiras aulas de Botânica, muito bem ilustradas!
ResponderEliminarPois é! Verdadeiras aulas!
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