Abies nordmanniana (Pinaceae), um abeto de extraordinário efeito ornamental proveniente do Cáucaso. N.b. que no ramo fotografado se identificam três segmentos, da direita para esquerda, respectivamente, com 3, 2 e 1 anos.
Outros, como o Cedrus representado no post anterior, juntam macro e braquiblastos.
Os Pinus também possuem macroblastos [ramos normais] e braquiblastos [raminhos curtos, aliás muito curtos]. Nos braquiblastos inserem-se fascículos de folhas aciculares [agulhas] verdes, envolvidas, na base, por um número variável de catáfilos [folhas escamiformes, curtas e rijas, com função de protecção].
Braquiblasto de Pinus pinaster com duas folhas aciculares (como os demais Pinus indígenas de Portugal)
Os braquiblastos, por sua vez, inserem-se na axila de folhas escamiformes sem clorofila (um braquiblasto por folha escamiforme). A queda dos braquiblastos deixa uma pequena cicatriz na superfície dos macroblastos.
A B
Macroblastos de Pinus pinaster (Pinaceae). N.b. em A braquiblastos inseridos na axila de uma folha escamiforme sem clorofila e em B folhas escamiformes após a queda dos braquiblastos.
Macroblastos de Pinus pinaster (Pinaceae). N.b. em A braquiblastos inseridos na axila de uma folha escamiforme sem clorofila e em B folhas escamiformes após a queda dos braquiblastos.
A morfologia dos Pinus é fantástica!
Fantástico, sem dúvida!
ResponderEliminarExcelente, Carlos!
ResponderEliminar