Um grupo de 4 investigadores, liderados pelo Prof. Miguel Sequeira (Univ. Madeira) e pelo Dr. Roberto Jardim (Jardim Botânico da Madeira), descreveram recentemente nos "Anales del Jardín Botánico de Madrid" a M. isambertoi, um novo endemismo da Deserta Grande, um ilha inabitada visível ao largo da Madeira, a sudeste da Ponta de S. Lourenço.
O género Musschia é endémico do Arquipélago da Madeira; fica agora enriquecido com uma terceira espécie para além das celebradas M. wollastonii e M. aurea.
É incrível como uma planta tão grande, com uma morfologia tão marcante (e.g. grandes folhas numa roseta basal e flores de pétalas esverdeadas), havia escapado aos "olhos" treinados de R.T. Lowe e de C. A. Menezes!
[foto Magda Silva]
E esses botânicos terão visitado a Deserta Grande?
ResponderEliminarzg
Caro ZG
ResponderEliminarTanto o Padre Lowe como Menezes visitaram a Deserta grande. O M. Sequeira informou-me que a M. isambertoi está acantonada numa pequena baía impossível de aceder por terra. Por outro lado, nessa altura, o número de cabras na deserta grande deveria ser elevadíssimo, por conseguinte, a M. ismbertoi deveria ser tão ou mais rara do que é hoje.
Abraço.
É possível ver Musschia isambertoi em outro lugar que não é esta pequena baía?, isto cultivadas espécies em um jardim que você pode visitar?
ResponderEliminarAtenciosamente