sábado, 12 de setembro de 2009

Árvore filogenética das Angiospérmicas: últimas novidades

Não me canso de olhar para esta árvore, que nos é oferecida pelo Dr. P. F. Stevens (Missouri Botanical Garden) aqui:


O exercício é sempe o mesmo: precorrer a árvore e descobrir as diferenças em relação às versões anteriores (embora todas as alterações estejam relatadas no website).
Nos últimos meses as alterações foram significativas. As Caryophyllales - ordem que inclui os cactos, as pequenas Cariofiláceas e as plantas de sapal (Amaranthaceae) referidas nos últimos posts - já não estão na vizinhança da base das Eudicotiledóneas. Dados recentes indicam que a divergência deste grupo é posteiror à do grande clado das Rosidas. Alterações significativas ocorreram também em ramos mais recentes desta grande árvore, por exemplo, com a colocação dos Escalloniales lá para os lados dos Asterales, a ordem que inclui a grande família das Asteráceas. Quem não conhece a Escallonia rubra, um arbusto chileno resistente ao frio muitíssimo cultivado em Portugal em sebes de jardim, cujas conexões filogenéticas eram incertas há pouco tempo atrás?

Escallonia rubra (Escalloniaceae) [foto C. Aguiar]

Ler árvores filogenéticas tem os seus truques. Uma óptima introdução pode ser importada daqui, a conselho de P. F. Stevens.

4 comentários:

  1. O artigo sobre a pedagogia das árvores filogenéticas está muito bem feito.

    JCapelo

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  2. deveria ter deixado mais claro o que vcs temtaram passar para nós, faltou mais argumentos e ser mais claro

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  3. realmente achei horrivel, concordo com vc.

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  4. Caro anónimo, com este post pretendi: 1) divulgar o site de referência de filogenia de angiospérmicas e apontar um paper muito útil para interpretar árvores filogenéticas; 2) mostrar que a grande árvore filogenética das angiospérmicas está em permanente mutação, e que é divertido, de vez em quando, visitar o site do Dr. Stevens e ver onde param as modas.

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