sábado, 27 de novembro de 2010

Amanita rubescens e A. vaginata (Amanitaceae)

Uma grave intoxicação com A. phalloides pôs em perigo uma família alargada de uma aldeia próxima de Bragança. A criança teve que ser submetida a um urgente transplante de fígado. A intoxicação dos adultos  foi menos severa e estão livres de perigo. Suponho que a massa corporal - necessariamente maior do que a da criança - os tenha salvo.


Não tenho fotos de Amanita phalloides. Em troca, duas outras Amanita, A. rubescens (à esquerda) e A. vaginata (à direita), amavelmente identificadas por uma amiga especialista.

Este triste e lamentável acidente poderá ter sido devido a uma confusão entre a perigosíssima A. phalloides e a deliciosa A. cesarea.
Ao contrário do que muita gente da cidade pensará, os habitantes do nosso espaço rural não são exímios naturalistas. Cada vez menos.

3 comentários:

  1. Este fim-de-semana passei pelas matas nacionais do litoral centro (Mata de Quiaios e Mata do Urso), e vi muita gente a colher cogumelos. Se chover nos próximos dias, a romaria há-de repetir-se para a semana. É um passatempo perigoso, pois cada um acha que os ignorantes são os outros. Por mim não me atrevo senão a comer amoras - e uma vez por outra camarinhas e medronhos. Cogumelos silvestres é que nem pensar.

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  2. O último parágrafo é uma "Enorme" verdade. Cada vez mais...
    Então no que respeita à fauna chega a ser hilariante. Todo cão visto ao lusco-fusco é lobo e até já tive situações em que uma cão morto no chão junto a uma pastor foi identificado por este como lobo. E ninguém o convenceu do contrário. Pastor toda a vida, então não sabia bem o que era um lobo. O que vale é que nem todos são assim e ainda há alguns bons naturalistas e especialistas em determinadas áreas. Poucos, cada vez menos, mas ainda há.
    Luís Moreira

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