sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Narcissus triandrus (Amaryllidaceae)
Os narcisos surgiram finalmente na Flora iberica, assim como diversos outros géneros (Agave, Furcraea, Galanthus, Lapiedra, Leucojum, Pancratium, Sterbergia, Yucca)!
http://www.floraiberica.es/v.2.0/miscelania/noticias/imprenta_XX.php
http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/imprenta/tomoXX/20_184_05_Narcissus.pdf
Para comemorar este acontecimento, aqui ficam imagens de Narcissus triandrus L. subsp. pallidulus (Graells) Rivas Goday, Veg. Fl. Guadiana 710. 1964 (o narciso amarelo mais vivo, endémico da Península Ibérica);
e Narcissus triandrus L., Sp. Pl., ed. 2. 1: 416. 1762 [Sep 1762] subsp. triandrus
IPNI Plant Name Query Results,
que é o narciso amarelo mais pálido, endemismo peninsular que também ocorre nas francesas Ilhas Glénans, de acordo com a excelente Flora iberica vol. XX (l.c.).
Sendo o género Narcissus L. um género dourado, deixamos aqui música apropriada, do grande compositor e dramaturgo Wilhelm Richard Wagner:
YouTube - Der Ring des Nibelungen, Das Rheingold Act 1: Prelude-Part I
Etiquetas:
Amaryllidaceae,
endemismos,
Plantas ornamentais,
Vegetação rupícola
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Outras espécies de narcisos poderão existir nas margens do Reno - por exemplo este:
ResponderEliminarThe Euro+Med Plantbase Project
Ainda que só agora li de forma cruzada o texto, discordo profundamente do tratamento taxonómico dado pelo menos ao N. pseudonarcissus... e fico com a sensação que nunca o viram na natureza em toda a sua plenitude, mas pode ser dos meus olhos...HNA
ResponderEliminarPois, parece ser um tratamento taxonómico bastante sintético, tal como seria de esperar -penso que é essa a tradição nas principais floras (Flora Europaea, por ex.). E, na verdade, a distinção entre muitos dos taxa que têm sido descritos (centenas, suponho) só seria possível a especialistas (ou então em função do local onde as plantas surgem)...
ResponderEliminarAdmito que alguns lapsos ainda venham a ser corrigidos, mas surpreendeu-me que este rascunho da Flora Ibérica desse o Narcissus jonquilla como inexistente no Douro e o N. cyclamineus como ausente do Minho. A presença do N. jonquilla na região demarcada do Douro está atestada na flora há tempos publicada por Luis Crespí et. al; e é bem conhecida a ocorrência do N. cyclamineus em Paredes de Coura.
ResponderEliminarPaulo, a preparação dos volumes da FI envolve uma etapa de revisão pelos assessores regionais. É por isso que o N. jonquilla e o N. cyclamineus não estao ainda citados para TM e Mi, respectivamente.
ResponderEliminarOs autores da Flora agradecem sempre o envio de correcções, acompanhadas por referências bibliográficas, fotos ou exemplares de herbário...
ResponderEliminarZG, esta ideia de ligar Wagner aos Narcissus tem algum humor. Observar Narcissus é profundamente relaxante, sobretudo naquelas primeiras tardes de sol de final de Inverno, com os dias a crescer. A música de Wagner é uma correria infernal de sons e sentimentos excessivos, sem pausas e sem fim. Excita-me, em simultâneo, os sentidos e a dor de cabeça. Prefiro o café que não tem efeitos secundários ;)
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, Carlos!
ResponderEliminarBom, eu já tinha planeado incluir neste blog várias peças musicais de Wagner mas, sendo assim, é capaz de ser melhor não...
Pf., ZG, goza a tua liberdade, e escreve e recomenda o que entederes por bem! "De gustibus et coloribus non est disputandum" ;)
ResponderEliminarMais uma vez, obrigado Carlos!!
ResponderEliminarBoas
ResponderEliminarParabéns pelo blog, já está na lista
Este fds andei pela zona de Lamego e encontrei varias colónias desta espécie mas encontrei alguns exemplares com as tépalas mais estreitas e em espiral e os estames muito compridos, alguem me sabe informar se é alguma subsp.ou não
Desde já muito obrigado