Comunidade de A. serpillifolium subsp. lusitanicum (Samil, Bragança) [foto C. Aguiar]
Esta espécie coloniza solos recentemente abandonados pela agricultura cerealífera e margens de caminhos. Embora menos abundante é frequente em estevais de Cistus ladanifer e Genista hystrix e em comunidades herbáceas vivazes.
A regeneração do Alyssum depende da perturbação do solo. A mobilização mecânica do solo, a movimentação dos animais domésticos, as fossadas dos javalis ou os ciclos de congelamento-descongelamento da superfície do solo nos dias frios de Inverno facilitam a instalação desta espécie. A sua abundância está, em grande medida, relacionada com o historial recente de uso agrícola do solo.
A correlação entre a presença desta espécie e os afloramentos de rochas ultrabásicas é absoluta. Uma boa ajuda para os especialistas em cartografia geológica e para os prospectores de minerações de níquel, crómio e platina.
Muito bonito!!!
ResponderEliminarzg
Uma cousinha: O nome da localidade galega é Melide (não Melides). :)
ResponderEliminarUma outra questão seria saber se realmente essas populações galegas (que têm sido descritas como A. guitianae) são lusitanicum ou simples formas serpentinófitas de A. serpillifolium. Aqui, uma foto: https://picasaweb.google.com/105713614573572913754/SaidaBotanicaAltoUlla18611#5620084654336019698
Um saúdo!