Outro Rubus endémico descrito por Gonçalo Sampaio: o Rubus brigantinus.
A localidade clássica desta espécie situa-se na aldeia de Montesinho (Concelho de Bragança), daí o restritivo específico.
Caracteres diagnóstico da espécie: plantas de cor vinosa; folhas frequentemente debruadas a cor de vinho; acúleos turionais heterogéneos (de diferente tamanho) com uma base algo engrossada; presença de glândulas pediculadas nos turiões; turiões de indumento variável, por vezes glabrescentes, sem placas de pruina.
Hello there...
ResponderEliminarIts so great...
Thank's
Ma2k ComciComca
Porque é que existem tantos Rubus no Norte do país? Obrigado
ResponderEliminarExistem sempre múltiplas respostas para uma pergunta como a sua.
ResponderEliminarA causas maiores são provavelmente as seguintes:
1) O género Rubus é eminentemente temperado (a maior parte das espécies são temperadas); e.g. nos territórios meso e termomediterrânicos em Portugal existe uma única espécie, o R. ulmifolius;
2) O norte do país está conectado com o norte da Península (uma área de clima temperado) por vias de migração eficientes (corroboradas por outros grupos de plantas). O NW por uma via de migração litoral e uma outra ao longo das terras altas a norte da Peneda-Gerês. O NE pela Sanábria, Montes de Leão e Cantábricos.
3) Estas vias de migração conectam o N de Portugal com áreas de refúgio glaciar do género (e.g. orla litoral galega e cantábrica e SW de França)
4) O N de Portugal foi, provavelmente, uma área de refúgio do género durante as glaciações pleistocénicas. Portanto é possível que estivesse disponível um "stock" de Rubus que pôde especiar durante o Holocénico (é provável que muitos dos nossos Rubus sejam neoendemismos).
Estou a especular porque não explorei a bibliografia disponível sobre o assunto.
obrigado pelo esclarecimento.
ResponderEliminarAprende-se sempre muito neste blog!!
ResponderEliminarzg