segunda-feira, 8 de março de 2010
Inula montana (Asteraceae)
Depois da formidável antirrínea Chaenorhinum origanifolium (L.) Kostel. subsp. origanifolium, fica hoje aqui outra das maravilhas que se podem encontrar nas cascalheiras calcárias do célebre PNSAC (a foto é do Cabeço da Fórnea, VI.2003):
Inula montana L., Sp. Pl. 2: 884. 1753 [1 May 1753], uma belíssima composta!
Trata-se de uma espécie característica da classe Festuco hystricis-Ononidetea striatae Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 2002 [Festuco hystricis-Ononidetea striatae Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas in Itinera Geobot. 5: 506. 1991 (art. 17), Festucetea hystricis Mayor in Mayor, M.A. Fernández, Nava, J.R. Alonso, Lastra & Homet in Bol. Ci. Naturaleza I.D.E.A. 30: 93. 1982 (art. 8)], de vegetação basófila, orófila e quionófoba de pastos secos, constituída sobretudo por hemicriptófitos cespitosos e caméfitos, por vezes pulviniformes, conforme se pode ver aqui:
Addenda to the Syntaxonomical checklist of Spain and Portugal [1_07]
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Podemos ainda dizer, citando a Nova Flora de Portugal II (Franco, 1984: 375), que se trata de um hemicriptófito sub-arrosetado, acetinado-viloso e estolhoso-rizomatoso, calcícola, que se pode encontrar em cabeços áridos e pedregosos, no CW calc. e no NE ultrab.
ResponderEliminarA sua floração é primaveril e estival.
É uma daquelas plantas que é emociante encontrar, e, em território português, é quase um exclusivo do PNSAC. O "quase" é por causa da sua ocorrência no nordeste ultrabásico. Em qualquer caso, é singular que, em Portugal, ela só exista em dois locais tão distantes um do outro.
ResponderEliminarEm vez de "ocorrência", deveria ter dito "provável ocorrência". Creio que no livro do António Flor sobre as plantas do PNSAC se diz que esse parque tem a única população nacional da Inula montana (posso estar equivocado, não tenho agora o livro à mão para confirmar). Deduzir-se-ia então que a população transmontana se terá extinguido.
ResponderEliminaressa planta é facílima de encontrar no PNSAC. É só dar uma volta pelas escombreiras das pedreiras.
ResponderEliminarhenrique pereira dos santos
É sempre bom receber boas notícias - ainda bem que a Inula montana não é tão rara como se supunha!
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