O ensino da flor no ensino básico e secundário, geralmente, resume-se a uma breve apresentação da flor dita completa, tendo como modelo a flor das Brassicáceas (e.g. couve) ou das Rosáceas (e.g. macieira ou do pessegueiro). A flor completa, trauteiam os alunos, tem cálice (conjunto das sépalas), corola (conjunto das pétalas), androceu (conjunto dos estames) e gineceu (conjunto dos carpelos).
Flor do nabo (Brassica napus, Brassicaceae) [foto C.Aguiar]
Na realidade a flor é um órgão vastamente mais diverso.
A.X. Pereira Coutinho nos seus muitos manuais de ensino da botânica – vd. o formidável Atlas de Botânica: para uso dos lyceus (I, II, III e IV classes) de 1898 – emprega, muita vezes, a flor do ulmeiro (Ulmus minor) e do freixo (Fraxinus angustifolia), como exemplos da flor incompleta. As flores do freixo são nuas (não têm perianto, i.e. nem pétalas, nem sépalas). A flor do ulmeiro apresenta um perianto simples, apenas com um tipo de peças periantais, arranjadas num único nó.
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