Na biblografia a designação científica da azinheira é quase aleatória. De facto, nomes científicos para a nossas azinheira não faltam. A tua imagem é clara: Q. ilex é uma coisa, Q. rotundifolia, outra. Qual o nem mais correcto: Q. rotundifolia ou Q. ilex subsp. ballota? Fica ao gosto do freguês, assim me parece.
Pensava que a questão já tinha sido resolvida pelos Prof. Lousã e Fabião em 1997, em artigo incorporado no livro Sobreiro e Cortiça (ed. Helena Pereira, CEF/ISA)... "Definitivamente, a 'nossa' azinheira terá pois que ser a Quercus rotundifolia Lam., designação que recebeu pela primeira vez em 1785 e à qual acaba por ser útil regressar." ... Confesso que concordo com os meus antigos mestres... Abraço e parabéns pelo site, obrigatório para fitófilos. JPinho
Nada nos garante que as plantas na foto não sejam extremos de variação e ao longo da área de distribuição a correlação de caracteres - que é multidimensional - vá variando. Isto para não falar no polimorfismo de origem genética e fenotípica. O laconismo do comentário tinha, de facto, um objectivo provocatório, confesso. Ora, apesar das dúvidas, acontece que em termos ecológicos a Q. ilex e Q. rotundifolia são muito distintas (uma é temperada e a outra mediterrânica. Sem entrar em detalhes, todos os conceitos actuais de espécie e dados disponíveis indicam que se tratam de facto de espécies distintas.
Se interpretarmos estes dois taxa sob a ortodoxia do conceito de espécie de muitos zoólogos (e.g. E. Mayr e Jerry Coyne) então teremos subsespécies, ou nem isso. Não domino o tema para ter uma opinião assertiva. De qualquer modo, pelo que tenho lido, não me parece que o conceito biológico de espécie seja fácil de generalizar às plantas. Assim o que escrevem G.L. Stebbins, no primeiro volume da "Flora of North America", e D. Levin, no "The Origin, Expansion and Demise of Plant Species". Por outro lado nem os zoólogos de vertebrados (bichos grandes e mais fáceis de estudar) são coerentes na aplicação do conceito de espécie. Basta ver a confusão conceptual/nomenclatural que vai nos anfíbios e répteis europeus e norte-americanos. Assim sendo, voto no nome Q. rotundifolia :-)
Olá, encontrei a espécie de arvore com folhas iguais aos ramos da direita da espécie quercus ilex, em Sintra, posso-lhe perguntar onde encontrou os ramos da imagem? Cumprimentos...
Na biblografia a designação científica da azinheira é quase aleatória. De facto, nomes científicos para a nossas azinheira não faltam. A tua imagem é clara: Q. ilex é uma coisa, Q. rotundifolia, outra. Qual o nem mais correcto: Q. rotundifolia ou Q. ilex subsp. ballota? Fica ao gosto do freguês, assim me parece.
ResponderEliminarOlá Jorge e Carlos,
ResponderEliminarPensava que a questão já tinha sido resolvida pelos Prof. Lousã e Fabião em 1997, em artigo incorporado no livro Sobreiro e Cortiça (ed. Helena Pereira, CEF/ISA)... "Definitivamente, a 'nossa' azinheira terá pois que ser a Quercus rotundifolia Lam., designação que recebeu pela primeira vez em 1785 e à qual acaba por ser útil regressar." ... Confesso que concordo com os meus antigos mestres... Abraço e parabéns pelo site, obrigatório para fitófilos. JPinho
Nada nos garante que as plantas na foto não sejam extremos de variação e ao longo da área de distribuição a correlação de caracteres - que é multidimensional - vá variando. Isto para não falar no polimorfismo de origem genética e fenotípica. O laconismo do comentário tinha, de facto, um objectivo provocatório, confesso. Ora, apesar das dúvidas, acontece que em termos ecológicos a Q. ilex e Q. rotundifolia são muito distintas (uma é temperada e a outra mediterrânica. Sem entrar em detalhes, todos os conceitos actuais de espécie e dados disponíveis indicam que se tratam de facto de espécies distintas.
ResponderEliminarSe interpretarmos estes dois taxa sob a ortodoxia do conceito de espécie de muitos zoólogos (e.g. E. Mayr e Jerry Coyne) então teremos subsespécies, ou nem isso. Não domino o tema para ter uma opinião assertiva. De qualquer modo, pelo que tenho lido, não me parece que o conceito biológico de espécie seja fácil de generalizar às plantas. Assim o que escrevem G.L. Stebbins, no primeiro volume da "Flora of North America", e D. Levin, no "The Origin, Expansion and Demise of Plant Species". Por outro lado nem os zoólogos de vertebrados (bichos grandes e mais fáceis de estudar) são coerentes na aplicação do conceito de espécie. Basta ver a confusão conceptual/nomenclatural que vai nos anfíbios e répteis europeus e norte-americanos. Assim sendo, voto no nome Q. rotundifolia :-)
ResponderEliminarEstaremos perante um incesto?
ResponderEliminarE em cima de qual apareceu NS de Fátima?
Olá, encontrei a espécie de arvore com folhas iguais aos ramos da direita da espécie quercus ilex, em Sintra, posso-lhe perguntar onde encontrou os ramos da imagem?
ResponderEliminarCumprimentos...
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