terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Antirrhinum cirrhigerum e A. linkianum (Plantaginaceae)

Dois Antirrhinum quase endémicos de Portugal:

Antirrhinum cirrhigerum, uma espécie sabulícola (de areias) fotografada em dunas sobrelevadas no SW Alentejano, a emergir por entre os ramos de Pistacia lentiscus (Anacardiaceae) «aroeira». Atrás, à esquerda, observa-se uma moita de Juniperus turbinata subsp. turbinata (Cupressaceae) «sabina-das-praias»

A. linkianum, uma espécie nitrófila, preferencialmente calcícola (de rochas calcárias), fotografada nas ameias do Castelo de Leiria.

Das sete espécies de Antirrhinum presentes em Portugal fica por publicar neste blogue uma imagem do raríssimo A. braun-blanquetii.

4 comentários:

  1. Ficamos então à espera da foto do raríssimo Antirrhinum Braun-Blanquetii!!

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  2. Gostava de realçar que o Antirrhinum cirrhigerum, como o nome indica, tem de facto as folhas gavinhosas! Esse facto passou-me despercebido muitos anos, por isso achei bem realçar! O pecíolo é alongado e enrola-se à volta dos suportes, lembrando o que acontece nas folhas de Clematis spp..
    É uma adaptação que acho bastante interessante, especialmente vindo de um Antirrhinum, que não é propriamente um género conhecido pelas suas espécies lianóides...!
    Fico também à espera de ver o A. braun-blanquetii!

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  3. Nunca reparei que as folhas do Antirrhinum cirrhigerum se enrolam em torno dos tutores. Vejo tão poucas vezes esta planta, ou as plantas do litoral: o SW alentejano fica a mais de 600 km de minha casa e a costa estremenha a quase 500 km :(

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  4. Pelos vistos estou confuso! Afinal são os raminhos laterais que são gavinhosos, não os pecíolos (ver F. Iberica). Seja como for, é uma planta gavinhosa de um modo invulgar e muito "primitivo", e é isso que me suscita a curiosidade! É como se estivéssemos a ver o ancestral de uma espécie que no futuro será lianóide.

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