domingo, 3 de março de 2013

Bombax costatum (Malvaceae, Bombacoideae)

A primeira árvore que identifiquei na mata, por sinal uma das mais belas da Guiné-Bissau.

 
Bombax costatum, djóia na língua dos fulas.

Sem folha dá flor. Flores grandes como é próprio das malváceas bombacóideas.
O cálice é edível, "comida de fula" assim me disseram. As folhas são apreciadas pelo gado mas quando são precisas, na estação seca, não as tem. Do fruto extraem-se fibras que servem para encher almofadas. Para além do interesse medicinal é uma importante planta melífera numa estação em que escasseiam as flores.

6 comentários:

  1. «Bombax is a pantropical genus, comprising 8 species: 2 in Africa, 5 in Asia, and 1 from Asia to the Solomon Islands. Formerly, Bombax had a much wider circumscription. Bombax costatum is sometimes considered conspecific with Bombax buonopozense.
    Bombax ceiba L. (synonym: Bombax malabaricum DC.; English names: red silk cotton tree, cottonwood, Indian bombax; French names: bombax, fromager; Portuguese name: algodoeiro do mato) is distributed from tropical and subtropical Asia and Australia to the Solomon Islands. It is planted throughout the subtropics and tropics, including tropical Africa, where it has been grown commercially in Tanzania before the Second World War. It is also reported to have been planted in Zimbabwe. Bombax ceiba resembles Bombax costatum, but is mostly glabrous. In Asia the fruit floss is used for stuffing and insulation, the flowers and leaves as vegetables and fodder; the wood as timber; and all parts as medicine against a wide range of ailments. The seed oil is used in cooking and soap manufacture. The tree is widely planted as ornamental. In India it plays a role in the Holi festival.» http://www.prota4u.org/protav8.asp?h=M4&t=Bombax&p=Bombax+costatum

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. «Differences were also found regarding the life form spectrum as well as photosynthetic pathways. On the bowé, the number of therophytes and C4 plants is higher than in the surrounding savanna which, in turn, contains considerably more phanerophytes and C3 plants. This can be ascribed to the adaptation of plants to the extremely short vegetation periods combined with shortage of water and nitrogen on lateritic crusts.» http://www.senckenberg.de/files/content/forschung/abteilung/botanik/phanerogamen1/zwarg_et_al_2012_plant_diversity_fl-veg-sudano-sambesica-15.pdf

      Eliminar
  2. As (ex-)bombacáceas são das árvores mais bonitas que existem. Infelizmente não parecem dar-se no nosso clima, com excepção da Chorisia speciosa. Essa Bombax costatum faria óptima figura nos nossos jardins. É assim pequena ou trata-se de um exemplar jovem? Fico à espera da Ceiba pentandra, se é que ela coube na foto.

    Por muitas razões filogenéticas que haja para as incluir nas malváceas, as bombacáceas formavam um grupo bem distintivo e homogéneo. Não haverá maneira de salvar a família Bombacaceae apelando à tradição botânica?

    ResponderEliminar
  3. Olá Paulo. Chorisia speciosa ... lembro-me de uma fantástica encostada aos Jerónimos ... bela árvore. O B. costatum atinge uma altura considerável mas não tanto como a Ceiba. O poilão, como lhe chamam na GB, aparecerá um destes dias por aqui :)
    Bombacaceae ou Bombacoideae é uma questão de gosto. O problema é que se elevarmos à categoria de família as Ceiba e companheiras, para não quebrar o princípio da monofilia, haverá que pulverizar as Malvaceae s.l. em pelo menos 9 famílias. E muitas das subfamílias de Malvaceae s.l. não são tradicionalmente tratadas a nível familiar. Enfim ...

    ResponderEliminar
  4. Uma verdadeira djóia, sem dúvida!!

    ResponderEliminar